segunda-feira, 19 de abril de 2010

Happiness is a warm gun

Oi, Alesi! =D

É, essa semana ninguem errou meu nome e, como diria o selo de segurança do entei, "Está tudo bem agora" =D

E isso me deixou feliz. Felicidade pra mim é mesmo esse conjunto de coisas pequenas. É alguem que acabou de me conhecer conseguir pronunciar meu nome corretamente, é passar na super banca e ver que tem uns 4 comics novos pra comprar, é estar sem fazer nada em casa num dia livre e de repente marcar de sair com 20
amigos de uma hora pra outra e todo mundo aparecer, é chegar totalmente morgado na UFRN sair do carro e levar um susto de uma amiga que não vejo faz tempo.

Mas pra mim existe um grande exemplo de felicidade em pessoa, um exemplo de como se deve viver a vida, um exemplo de uma pessoa que não se abate por nada e que, pasmem, essa pessoa NÃO é joseph climber!!



Mals josefh, não é sua vez.

E quem será esse ídolo!? Tiririca? não! Didi? Definitivamente não! Mr. Brasilit? Não senhoras e senhores, o homem que lhes apresento é maior que todos esses na arte de se animar e de ver as coisas bonitas da vida! Esse homem é o carequinha que faz propaganda da Super Ladder na polishop! Sério! Alguem ja viu a cara dele?

(Mals galera, o google não me ajudou a achar uma imagem dele pra vocês)

Esse careca só ta fazendo propaganda duma porra de uma escada! Mas faz parecer que tá apontando pra um bilhete premiado da mega-sena acumulada! O cara é gordo, careca, narigudo, em suma, feio pra dedéu, mas tá mais feliz que o boy que ganha um nintendo 64.



Eu não preciso de uma escada daquelas mas com certeza compraria se soubesse que ela ia fazer eu ficar contente igual a aquele careca.

Falando em pessoas que sabem ser feliz. Dia desses eu tava andando pela ufrn e encontrei um dos poucos caras legais que eu conheci exclusivamente por causa da UFRN, gente fina mesmo, meu amigo Harisson. Então eu achei ele e agente ficou comentando nerdesas e depois começamos a falar do curso, de professor sacana
e de complicações, e ele concluiu o assunto de uma forma que me intrigou bastante. "Pois é rapaz, mas a culpa é nossa de escolhermos entrar na tecnológica, se quiséssemos mesmo ser feliz agente tava dando estrelinha nos corredores do DEART". Fiquei pasmo instantâneamente. "Você viu alguem dando estrelinha no DEART?" "Foi omi, eu tava andando por lá aí tinha um bixo andando no corredor todo sério. De repente o cara da uma estrelinha e eu pensando 'votz! galerinha tá feliz aqui ein?'".

Tá aí, agora toda vez que eu ouvir alguem reclamando da vida eu já tenho um bom argumento pra ela. Se ela quisesse ser feliz ela num tava fazendo o que quer que ela estiver fazendo agora, estava era dando estrelinha no DEART.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Highway to Hell

Oi, Elesim! ( Ou assim fui chamado domingo passado pelo porteiro do edifício onde mora um amigo meu)

Ca-ham.. é Alesi -_-

O último post foi sobre a minha relação com meu nome. E no final ninguem que leu ficou sabendo quase nada sobre mim. Então para quebrar o gelo vou falar sobre parte da minha vida da qual meus amigos mais se divertem ouvindo, apesar de eu considerar isso como uma tragédia pessoal.

Desde que me entendo por gente sou arrastado para o interior dos meus avós. Uma cidadezinha no interior do PIAUÍ (PI) mas láááá no pezinho do estado mesmo. Pense no ponto mais distante entre Natal-RN e aquele estado com formato de lombriga supernutrida no mapa, parabéns você achou Caracol! Tarefa louvável na verdade. Pergunte para meu pai, que nos primeiros 10 anos de minha vida ainda se perdia numa viagem que devia durar no mínimo 17 horas para lá... SEM SE PERDER. Para "compensar" a longa e tortuosa viagem meu pai não sai de lá sem passar pelo menos duas ou três semanas.

Pra você ter uma idéia da condição da estrada que nos leva até lá, nosso ilustríssimo (sarcarsm?) presidente Lula prometeu visitar todas as cidades do nordeste quando se elegesse, mas não pode visitar algumas cidades do interior do PIAUÍ as quais julgou de difícil acesso. Uma das cidades citadas por ele estava 10Km ANTES de chegar em Caracol. Sentiu o drama?

E lá não tem NADA pra fazer! Se você gosta de ir pro interior, pra ir pra festas, dançar forró, talvez você ache que lá tem alguma coisa pra fazer (e mesmo assim não vai achar que vale o sacrifício de 17 horas de viagem) mas eu NÃO acho. Entenda que eu não tenho nenhum preconceito contra você. É uma forma de viver a vida do modo que você prefere né? Agente aprende a aturar quando fazemos parte da minoria que não concorda com você. Só quero que SE EXPLODAM as pessoas que são assim e acham que todos tem que ser iguais a elas! Voltando, não tem NADA pra fazer! E eu, sabendo que nada de bom me espera, encho a mala de livros interessantes para ter com o que passar o tempo lá (Ah se eu tivesse um PSP...) e tenho que aturar cometários voando do tipo "Esse menino não sai do quarto não?" "Fica se isolando" "Só faz isso pq se sente superior aos primos". A vontade que dá é de MANDAR TODOS À MERDA! Mas como o menino educado e bom moço que sou, fico só calado e continuo lendo. Algumas vezes o tédio é tão grande (ou o livro é tão istiga) que consigo me concentrar para ler alguma coisa em pé ou ainda caminhando (nas vezes que, não contentes com minha infelicidade, meus pais me obrigam a sair para algum lugar com eles, normalmente uma granja).

Engraçado (para vocês e trágico para mim) que essa é a única viagem que meus pais me avisam com antecedência e fazem questão que eu vá. Por que com minha madrinha e o marido dela eles já foram para Portugal, com outro casal amigo deles eles eles já foram para Buenos Aires, no carnaval os dois já foram para o Rio de Janeiro e levaram os filhos? fizeram questão? avisaram dois dias depois de começar a viagem?? Nãão, e sabe o que mais? Em sua defesa o ilustríssimo senhor meu pai alega que essas viagens foram para que ele e minha mãe tenham mais tempo juntos sosinhos, e que não cabia a nossa presença lá ( vale frisar que na viagem para Buenos Aires o casal amigo deles LEVOU os filhos! XD rio para não chorar). Bem que podiam ter duas a três semanas sosinhos em Caracol!

Mas não sairei por baixo dessa! Um dia estarei em Liverpool para compensar todos esses anos de angústia! E a viagem para lá ainda será mais rápida!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Me Apresentando

Oi, meu nome é Alesi.

E vou começar falando que eu gosto do meu nome. É eu gosto. Ele só tem 5 letras. 3 delas são vogais. Começa com A, o que me fez não ter que prestar tanta atenção na chamadas orais do colégio. Porque imagina só se meu nome começasse com J. Além da probabilidade de um nome com J ser João ou José que são nomes muito comuns, ou ainda uma mutação genética deles como "Josisvando" e "Joanildo", que seriam uma merda de nome ( gente do interior que gosta dessas aberrações alcunhísticas, eles vão juntando o nome do pai com o da mãe, com o do avô, do papagaio, e no final a criança sai com um nome de pokémon(!), pokémon sim, por que a criatividade dessas pessoas vai além do nome de um simples ser humano). Enfim se meu nome começasse com J ele ia ficar bem no meio da chamada, talvez até o número 24 (sei que algum josé já teve esse destino) o que causaria mais uma frustração da minha infância, além de que eu não ia poder responder logo de primeira e fazer o que quer que eu quisesse fazer com meu já escasso tempo livre enquanto as outras pessoas iam respondendo seus nomes. Não, eu ia ter que ficar esperando até que meu nome fosse chamado para, aí sim, dispondo de um tempo consideravelmente menor, poder desviar minha atenção para algo mais interessante.


Mais uma coisa que eu gosto bastante no meu nome é que ele é fácil de falar. Não vou tentar convencer ninguém de que ele é comum. Mas é um nome que flui, entende? Entendeu mesmo? Então você concorda comigo quando eu digo que NÃO SEI QUAL A DIFICULDADE DE PRONUNCIAR ELE MESMO QUANDO EU TO FALANDO PELA 5ª VEZ. Também não entendo por que alguns cidadãos insistem em olhar meu nome escrito em um papel, geralmente uma chamada, e chamarem, com toda a convicção do mundo, "Alési". O ser vivo com possível capacidade cognitiva não tá vendo acento nenhum no nome, mas mesmo assim ele vai lá e fala a bosta do nome errado.
Gente, meu nome segue perfeitamente as normas gramaticais utilizadas em todo território brasileiro!

Para aqueles que tiveram dificuldade em acompanhar o raciocínio das últimas sentenças, vou explicar aqui com argumentos
tirados do site http://www.focadoemvoce.com/gramatica/acentuacaografica.php

Acentuação das Paroxítonas:
Toda palavra paroxítona terminada nas vogais (ã, i, u, acompanhada ou não do s) deve receber o acento gráfico.

Então se você não ta vendo acento no "e", é por que meu nome não tem a sílaba tônica no "le". Sendo a única alternativa que sobra, o "si".


Sério as vezes quando eu chego na portaria do apartamento de algum amigo eu me sinto como se tivesse ensinando um macaco. Eu falo 7 vezes o meu nome pro nascido de chocadeira entender, então ele faz um joinha com a mão e fala no interfone "Aluísio ta aqui em baixo"..... Não tem lógica!!! Aluísio é um nome MUITO mais complicado que Alesi... Aluísio o caralho!